terça-feira, 14 de abril de 2009

Atendimento no Pronto-Socorro do HSP não sofreu impacto


O fechamento do Pronto-Socorro da Casa de Saúde Santa Lúcia (CSSL) para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) não interferiu no número de atendimento no mesmo setor da Casa de Caridade Hospital São Paulo (HSP). O impacto maior pode acontecer ao longo do tempo nas vagas disponíveis para a internação, uma vez que muitos dos procedimentos emergenciais necessitam de leitos para que o usuário possa se recuperar.

Segundo um levantamento passado pela Assessoria de Imprensa do HSP, no dia 31 de março, quando o serviço ainda era prestado pela CSSL, foi registrado o atendimento de 205 pessoas. Já no primeiro dia de restrição do serviço aos usuários do SUS, o HSP realizou 147 procedimentos de urgência e emergência. Esse número foi bem menor do que o constatado, uma semana antes, no dia 18 de março, quando 219 pessoas foram atendidas no Pronto-Socorro.

No início dessa semana, a procura pelo serviço disponibilizado atualmente somente pelo HSP, apresentou um aumento: na segunda-feira (6) foram 290 atendimentos, mas na terça-feira (7), o número voltou a se estabilizar com 185 procedimentos.

Devido ao fluxo e a demanda no atendimento em todos os procedimentos hospitalares, o HSP chegou a fechar o último ano com um déficit de R$ 1 milhão. As medidas paliativas são conseguidas por meio de emendas feitas por deputados para a compra de medicamentos; e do Pró-Hosp, um projeto do Governo de Minas, que destina verbas para os atendimentos de urgência e emergência.

A Casa de Saúde Santa Lúcia deixou de oferecer o serviço aos usuários do SUS após sofrer uma adequação da verba destinada que era de R$ 25 mil e passou a ser de R$ 5 mil.
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Foto: Magno Lopez

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